Vitamina K: para que serve, alimentos ricos (e quantidade recomendada)

A vitamina K é uma vitamina lipossolúvel essencial para diversas funções, como participar do processo de coagulação sanguínea, evitando hemorragias, e estimular a fixação de cálcio nos ossos, sendo importante para fortalecer os ossos e prevenir a osteoporose.

A principal forma da vitamina K é a vitamina K1, ou filoquinona, que é encontrada em vegetais de cor verde escura, como brócolis, couve e espinafre, e frutas, como kiwi, morango e uva. Já a vitamina K2, ou menaquinona, é produzida pela microbiota intestinal e está presente em alguns alimentos de origem animal.

Leia também: Vitamina K2: para que serve, alimentos ricos (e quando tomar)


tuasaude.com/vitamina-k2

Além de ser encontrada em alimentos, a vitamina K também pode ser obtida na forma de suplementos em cápsulas, comprimidos ou na forma de injeções, que devem ser usados somente sob a orientação do médico ou do nutricionista.


Para que serve

A vitamina K é essencial para o organismo por desempenhar as seguintes funções:

1. Atuar na coagulação sanguínea

A vitamina K é necessária para formar as proteínas que ajudam a controlar o sangramento, que são importantes para a coagulação sanguínea, prevenindo hemorragias e favorecendo a cicatrização de feridas.

2. Manter a saúde dos ossos

A vitamina K mantém a saúde dos ossos por ser necessária para a produção de osteocalcina, uma proteína da matriz óssea que estimula a fixação de cálcio nos ossos.

Assim, a vitamina K favorece o desenvolvimento ósseo normal e a sua manutenção na idade adulta, ajudando a prevenir o desenvolvimento da osteoporose.

Para que a vitamina K contribua com a melhora da massa óssea, é fundamental manter uma boa ingestão de cálcio na dieta. Confira os alimentos ricos em cálcio.

3. Evitar hemorragias no recém-nascido

O recém-nascido possui uma reserva baixa desta vitamina, apresentando um alto risco de hemorragias por deficiência de vitamina K.

Assim, de maneira preventiva, todos os bebês recém-nascidos devem receber duas doses orais de 2 mg de vitamina K, uma no primeiro e outra no sétimo dia de vida, ou uma dose única intramuscular de 1 mg de vitamina K.

4. Promover a saúde cardiovascular

A vitamina K está relacionada com a produção de proteínas que ajudam a prevenir a calcificação ou o endurecimento das artérias do coração, o que poderia prevenir o desenvolvimento de doenças cardíacas, como aterosclerose e infarto do miocárdio.

No entanto, mais estudos ainda são necessários para se determinar a quantidade específica de vitamina K necessária para ajudar a evitar doenças cardiovasculares.

Alimentos ricos em vitamina K

Os principais alimentos ricos em vitamina K são:

  1. Vegetais verde-escuros, como brócolis, couve, agrião, alface e espinafre;
  2. Nabo;
  3. Azeite;
  4. Natto.
  5. Abacate;
  6. Ovo cozido;
  7. Fígado;
  8. Kiwi;
  9. Cenoura crua;
  10. Repolho.

Além desses alimentos, a vitamina K também é encontrada nas nozes, castanhas, pistache, carnes, queijo e soja em grãos. Conheça outros alimentos ricos em vitamina K .

Quantidade diária recomendada

A quantidade diária recomendada de vitamina K varia de acordo com a idade, conforme a tabela seguir:

Além disso, mulheres grávidas ou que amamentam com até 18 anos, precisam consumir 75 mcg de vitamina K por dia. Já as mulheres que estão grávidas ou amamentando e tem de 19 a 50 anos, precisam ingerir 90 mcg de vitamina K diariamente.

Falta de vitamina K

A falta de vitamina K é rara, pois essa vitamina está presente em diversos alimentos e também é produzida pela flora intestinal saudável.

No entanto, recém-nascidos, pessoas em tratamento de quimioterapia ou diálise, que passaram por cirurgia bariátrica, com doenças como doença celíaca ou Doença de Crohn, e que tomam antibióticos, anticonvulsivantes ou remédios para reduzir a absorção de gorduras no intestino, têm maior risco de ter deficiência de vitamina K.

Os sintomas e sinais da falta da vitamina K são sangramentos na pele, nariz e gengiva, períodos menstruais maiores ou com sangramento excessivo.

A deficiência de vitamina K pode ser confirmada pelo médico através da avaliação dos sintomas e de um exame de sangue para avaliar o tempo de protrombina, contagem de plaquetas e fatores de coagulação, por exemplo.

Excesso de vitamina K

A vitamina K obtida através dos alimentos, não apresenta efeitos tóxicos. No entanto, o excesso de vitamina K na forma de suplementos, pode causar pele e olhos amarelados, anemia hemolítica, aumento da bilirrubina no sangue e kernicterus em bebês, um tipo de dano cerebral que causa paralisia cerebral e/ou perda da audição, por exemplo.

Leia também: Kernicterus: o que é, sintomas e tratamento


tuasaude.com/kernicterus

Quando usar suplementos

Os suplementos de vitamina K podem ser prescritos para os bebês recém-nascidos e para pessoas que apresentam uma deficiência dessa vitamina.

Os suplementos de vitamina K são comercializados em comprimido ou cápsulas, em farmácias e lojas de suplementos, nas formas de vitamina K1 ou vitamina K2.

Leia também: Vitamina K2: para que serve, alimentos ricos (e quando tomar)


tuasaude.com/vitamina-k2

Esses suplementos geralmente são encontrados em dosagens de 2 a 500 mcg, mas a dose indicada varia conforme a idade da pessoa e os objetivos. Além disso, alguns medicamentos podem interagir com este suplemento, aumentando ou diminuindo o seu efeito. Assim, esse suplemento só deve ser usado sob orientação do médico ou nutricionista.

Vitamina K injetável

A vitamina K injetável pode ser recomendada, em dose única de 1 mg para os bebês recém-nascidos, para diminuir os riscos de hemorragias.

Além disso, a vitamina K injetável também pode ser prescrita pelo médico para tratar as deficiências desta vitamina em adultos.

Fonte: Tua Saúde!