O governo da Venezuela permitirá que seis assessores da líder da oposição María Corina Machado viajem com segurança para a Argentina, informou uma fonte do governo nesta sexta-feira (5) à Reuters.
Os assessores – incluindo a gerente de campanha Magalli Meda, anteriormente apontada como possível substituta de Machado na eleição presidencial deste ano – buscaram proteção na embaixada da Argentina em Caracas em março, depois que o gabinete do procurador-geral anunciou mandados de prisão contra eles.
Uma fonte da oposição disse estar ciente dos esforços, mas não compartilhou mais detalhes.
“Concedemos passagem segura a essas seis pessoas. Estamos esperando que a Argentina as leve para Buenos Aires”, afirmou a fonte do governo. “O governo venezuelano permitiu de forma extraordinária que eles deixassem o país por razões humanitárias.”
Embora os assessores tenham permissão para sair, o processo criminal contra eles permanecerá, acrescentaram.
O procurador-geral da Venezuela, Tarek Saab, disse em março que duas pessoas próximas a Machado haviam sido presas, enquanto sete outros membros de sua equipe tinham mandados de prisão.
As prisões e os mandados foram por suposto envolvimento em conspirações planejadas, segundo Saab.
Machado nega qualquer alegação de má conduta por parte de sua equipe.
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