Hospital de Base realiza média de 18 mil atendimentos mensais e passa pelo maior investimento de sua história

“Nunca vi um prefeito investir tanto na saúde de Itabuna como o prefeito Augusto Castro. Por isso, na atualidade faço um balanço muito positivo do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, onde pela quarta vez integro sua direção”. A afirmação é do médico Paulo Medauar, diretor-médico da unidade hospitalar para quem nenhum outro município, à exceção de Salvador, teria condição de manter um hospital desse porte.

“Todos sabemos que o prefeito Augusto Castro é um entusiasta da saúde e faz investimentos bastante significativos no Hospital de Base que melhorou muito em todos os sentidos, seja no número de atendimentos, com média de 400 cirurgias mensais, tem grande volume de cirurgias ortopédicas e de exames complementares como ressonância, tomografia, laboratório e ultrassonografia que absorve a população do sul, extremo-sul e sudoeste baiano, inclusive pacientes de outros estados como Espírito Santo e Minas Gerais” acrescentou.

Segundo Medauar, a grande procura do Hospital de Base pelos pacientes se deve à credibilidade e confiança. “É um hospital que tem uma equipe de plantão compatível com as exigências do Conselho Federal de Medicina. Temos todos os especialistas e além do mais não temos credenciamento para Nefrologia, um gargalo em Itabuna. Mas, mesmo assim, fazemos média de 300 diálises mensais, o que não é compromisso com o que foi pactuado. Evidentemente que por determinação do prefeito Augusto Castro passamos fazer hemodiálise dos pacientes internados e pelo fato de sobrecarga do sistema estamos atendendo pacientes externos com diálise renal do contrário haveriam mortes”, disse.

A oferta de mais serviços, explicou o diretor-médico, significa mais recursos e investimentos da Prefeitura na unidade hospitalar. “Aliás, o Hospital de Base passa por obras de reforma e ampliação que chamo de um novo hospital. Será um hospital espetacular, inclusive com ganho de mais leitos. Atualmente, enfrentamos momentos um pouco difíceis porque obra é obra. Temos sempre conversado com nossa equipe sobre a necessária humanização. Os nossos pacientes não têm mais aonde ir, não têm convênio ou não foram recebidos em outras unidades e os recebemos com dignidade e respeito”, declarou.

O Hospital de Base é unidade “portas abertas” para urgência e emergência tendo a frente dois médicos clínicos, dois cirurgiões, dois ortopedistas e mais especialidades como neurocirurgia, cirurgia buco-maxilofacial e cirurgião vascular no sobreaviso que é chamado se necessário. “Ou seja, ninguém consegue manter isso e a gente consegue manter essa estrutura de atendimento aos pacientes. Então, é um hospital que digo extremamente significativo para o Sul da Bahia e talvez seja a estrutura mais importante para a saúde em todo o interior baiano”, realçou.

O médico Paulo Medauar disse ainda que é alto o volume diário de atendimentos em urgência e emergência no Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães. Ele calcula que mensalmente sejam atendidos 18 mil pacientes clínicos ou cirúrgicos. ”Ás vezes quando a gente atende um paciente na Unidade de Pronto Socorro aguardando vaga para descer para a enfermaria ele não está ali porque queremos. É porque tivemos compaixão para atendê-lo. Então, acontecem essas demandas. Mas o paciente no corredor ou maca é atendido pelo médico que está prescrevendo, tomando sua medicação aguardando vaga na enfermaria ou Unidade Vermelha”, explicou.

“Para se ter ideia, a Unidade Vermelha tem 10 leitos e é para a estabilização do paciente que chegou instável seja clínico ou trauma. Lá atuam médicos, fisioterapeuta, laboratório, raios-x, etc. Muitas vezes estamos com até 17 pacientes nesta unidade porque por recomendação do prefeito Augusto Castro no Hospital de Base o paciente chegou, entrou.

Segundo o diretor-médico, a unidade hospitalar está em dia com os suprimentos necessários ao seu funcionamento diário, mas há falhas eventuais em alguns momentos diante de fato de no serviço público se ter o dinheiro, mas não se conseguir comprar pela exigência burocrática de se fazer licitação e haver problemas com impugnação de um segundo colocado, por exemplo.

“Atualmente, contando com os médicos residentes, ou seja, aqueles em treinamento porque o Hospital de Base é hospital-escola de cirurgia e de clínica médica, trabalham na unidade 120 profissionais médicos. A unidade também oferece cirurgias vasculares, fazendo varizes sem cirurgia com espuma, ou seja, tecnologia de ponta o que é uma especialidade com procura em todo o estado e Hospital de Base consegue oferecer”, comentou Medauar.

Ele informou que a unidade realiza cirurgias eletivas todos os dias, mas está se preparando para a realização de um mutirão de cirurgias eletivas nos próximos dias, já estando no planejamento para que aconteçam todos os finais de semana dando preferência àquelas de maior demanda.

“Portanto, as pessoas podem ficar tranquilas que o Hospital de Base está aparelhado, tem profissionais nas mais diversas especialidades e com suprimentos. Então, se houver necessidade de um parente meu, por exemplo, sofrer um acidente, recomendo que procure o Hospital de Base que tem médicos experientes em atendimento de pacientes com politraumas ou dificuldades respiratória ou fraturas”, disse.

O médico Paulo Medauar afirmou ainda que o atual diretor-presidente da Fundação de Atenção à Saúde Itabuna (FASI), José Carlos Trindade, assumiu com um discurso muito forte de humanização do atendimento. “Por isso, vamos investir cada vez mais em humanização, que foi também tema do meu título de especialidade em terapia intensiva”, informou.

O Hospital de Base está passando por investimentos superiores a R$ 100 milhões em obras e serviços de ampliação que na primeira fase constou da instalação dos módulos provisórios (Centro Administrativo e parte do Pronto Socorro) e a requalificação do CTI II. As obras são uma realização do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde da Bahia (SESAB), fruto da parceria da atual gestão do prefeito Augusto Castro.

Fonte: Diário Bahia